Escola Alfredo Gomes: junho 2015

Se existisse um Prêmio Nobel de Literatura para instituições de ensino, a Escola Alfredo Gomes ganharia tal comenda.

Feira Cultura do Alfredo Gomes

inspirada no Livro "O Quinze [Rachel de Queiroz], dentro de um mundo de cultura e leitura interdisciplinar, foi um verdadeiro espetáculo literário.

Mais do que um espetáculo literário, abordando a questão atual da seca pela obra prima de Rachel de Queiroz, a Feira ou Mostra Cultural do Alfredo Gomes

foi uma das

mais fenomenais da história das feiras culturais em Nova Russas e na região.

Nos vários stands e espaços culturais

, sob o ângulo multicultural da Interdisciplinaridade, a Feira Cultural mostrou aspectos diversos da cultura popular de Nova Russas, do Ceará e do Nordeste.

Foi uma verdadeira arte do cordel, das plantas medicinais, dos fenômenos da seca, da cantoria, entre outros, como artes de brincar no chão do meu sertão

Danças típicas das quadrilhas juninas não faltaram

Não faltou nada: teve até cinema e boate geométrica

Prêmio Nobel de Literatura é pouco para o Alfredo Gomes.

Tinha que ser o Prêmio Nobel de Cultura do Nordeste.

Nordeste dentro do Alfredo Gomes...

Poucas vezes na história da educação na região, uma Feira Cultural registrou tão bem os mais diversos temas e temáticas das culturas nordestinas.

Nordeste foi bem focado nas maquetes e nos stands da Feira Cultural.

Teve a Casinha de Sapé e de barro

, teve o Cordel de Patativa do Assaré, de Leandro Gomes de Barros e outros geniais cordelistas do Ceará e do Nordeste

Feira Cultural do Alfredo Gomes, a melhor da história, teve ainda ainda as plantas medicinais nordestinas, produtos derivados do barro

, máquina de costura etc.

E não poderia faltar o catolicismo popular e milagroso do Padre Cícero

-santo popular do Nordeste-, a figura do vaqueiro

artesanato de couro e o croché etc.

Mais: capoeira, santos populares, produtos culturais nativos, a 7ª arte.

Melhor foi ainda o forró pé de serra, danças típicas, entre outras maravilhas culturais.

Maior mito da música nordestina, Gonzagão, foi destaque central num dos stands. Ao lado da imagens de Gonzagão e de seu santo protetor, Padim Padre Cícero, havia discos de vinil da sua época